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Em Maio deste ano, o primeiro jogo da série Midtown Madness, na qual temos a honra de hospedar seus extras como caminhões, ônibus e modificações, completou 10 anos de existência. Para comemorar, uma série de novidades estão a caminho no mês de novembro, incluindo um torneio inédito no game (mais informações serão publicadas em breve). Curioso saber que este jogo não estava nos planos da Microsoft, nem da Angel Studios, e que eles tinham receio de produzir um simulador de carros, que mais tarde originaria num dos mais premiados games para PC de 1999.

O Midtown Madness foi um dos primeiros jogos da produtora Angel Studios e o primeiro para PC. A Angel Studios, hoje,
faz parte da famosíssima Rockstar San Diego, detentora de outra série de corrida de sucesso - Midnight Club - e que lançou recentemente o aguardado GTA IV. A idéia era seguir outros jogos da série Racing Madness, como os já esquecidos primeiros títulos do Motocross Madness e Monster Truck Madness. De acordo com o diretor do projeto do game, Clint Keith, a idéia original veio de dois funcionários da Microsoft, que pensaram "Como atravessar uma congestionada rua de Paris". Eles propuseram a idéia para a Angel Studios, contratada anteriormente pela Microsoft para criar um simulador de veículos 3D.

Inicialmente, a Angel Studios hesitou em aceitar a oferta, por ser uma idéia ambiciosa para sua estrutura, mas concordando, escolheu Chicago, por ser uma cidade famosa por perseguições policiais, assim como cenário de filmes como The Blue Brothers (1980), que retratava deste tema. Para aprimorar a recreação da cidade, a Angel Studios contratou funcionários residentes nela para testar o game. O site PC Gamer, em análise geral do jogo, relatou que a recreação de Chicago para um ambiente virtual foi a mais precisa já vista até aquele momento, embora a Angel Studios houvesse realizado relocações (mover edifícios do lugar original), para melhorar a jogabilidade.

Quantos aos veículos, tanto a Angel Studios como a Microsoft decidiram adicionar carros menos luxuosos e mais populares, em confronto com os poderosos esportivos italianos que se viam nos jogos de corrida. Os desenvolvedores, o que é normal, tiveram que obter permissão das empresas para uso destes veículos. A Volkswagen concedeu permissão especial para o New Beetle e a Ford para o Mustang e F-350. A Microsoft decidiu disponibilizar inicialmente apenas metade dos veículos, criando uma versão primitiva, porém não menos competitiva, do Career Mode. Para aumentar as chances de sucesso da franquia, a Microsoft deu ordem para que os carros não atropelassem os pedestres, tornando um jogo não-violento e, para todas as idades. Em entrevista, publicada na MM2BR, Clint Keith confessa ter recebido elogios de pais por esta atitude, alegando ser um ótimo jogo para crianças de menos de 5 anos de idade. Para evitar o conflito com os carros, os pedestres ganharam habilidades como correr e pular para longe deles. Muitos consideram o MM1 superior ao MM2 em muitos aspectos, incluindo os pedestres, que curiosamente possuem mais detalhes, como textura de face, além de roupas especiais para chuva.

A versão Trial (demonstração) foi lançada para download em 01 de Maio de 1999. Continha três veículos (um Mustang, Panoz Roadster e um ônibus), e todos os quatro modos de jogos. O demo também incluía funcionalidades que acabaram sendo excluídas da versão completa. Em dezembro de 1999, a Angel Studios publicou desenvolver uma ferramenta de customização do game, algo que nunca foi efetivado, e os jogadores tiveram que, por si próprios, desmistificar a estrutura de arquivos do jogo, para então produzir novos conteúdos. A versão final (1.0, mais tarde 1.2), foi lançada em 27 de Maio de 1999.


Imagens oficiais mostram os diferentes visuais que o jogo possuiu em fase de desenvolvimento.
A seta 3D foi substituída por uma 2D, porém semi-transparente. O Hud ficou mais simplificado e menos grosseiro.
Já o mapa, talvez esta versão beta serviu de inspiração para o visto no MM3.




No geral, o Midtown Madness se distinguiu de todos os outros jogos de corrida daquele ano. O IGN publicou a diferença entre ele e a série Need for Speed, seguindo o que Microsoft chamou de "um imprecendente grau de liberdade em dirigir numa cidade virtual." Clint Keith diz que a idéia de "espaço aberto" foi para tornar a jogabilidade mais diversa, adicionando o 'elemento exploração', como os atalhos que o jogador pode tomar para terminar a corrida na primeira colocação ou diferente ordem de Checkpoints que pode percorrer, criando diferentes trajetórias que devem ser descobertas pelo jogador.

Premiação

Com a conclusão do desafio de produzir um simulador totalmente aberto à exploração, vieram uma enxurrada de prêmio que deu ao Midtown Madness o título de um dos mais premiados jogos de 1999. As críticas ao jogo foram, em sua maioria, positivas. O IGN relatou que a downtown de Chicago foi retratada com grande precisão, dando importância também para os principais pontos turísticos da cidade. Next Generation Magazine disse que os gráficos foram impressionantes, dando ressalva para a inteligência artificial do tráfego quando estes se aproximam de você. Já o GameSpot apresentou alguns pontos negativos na baixa qualidade nos efeitos visuais, como as lanternas, faróis e climatização do ambiente (efeito neblina). Algo que foi contra às análises do Allgame e PC Zone, relatando uma alta imersão na cidade devido a qualidade gráfica e aos detalhes dos veículos, embora os dos tráfegos apresentassem ligeira diferença para os do jogador. Um dos pontos mais criticados na época foi a necessidade de uma placa gráfica mais avançada, sendo um jogo que necessitava de um processamento maior de informações em comparação com os jogos de 1998.

O game também caminhou em duas vertentes, apresentando proximidades com a realidade, como a excelente qualidade do áudio, elogiado pelo GameSpot e PC Zone, este último que lembrou da inédita funcionalidade do Rádio e a interação com mídias externas (CD's). Allgame elogiou os sons dos pedestres como "uma dose de realidade". Por outro lado, reviews atribuíram ao jogo suas qualidades surreais de exploração e diversão. O IGN escreveu que o game "não apresenta uma total proximidade com a realidade", na qual propusera a idéia inicial da Microsoft para ser um simulador, "é um jogo somente sobre diversão". GameSpot escreveu também "é divertido ter a liberdade de escolher um carro e dirigir como um maníaco, porém com a certeza de que tudo não passa de virtualidade". Computer and Video Games classificou o Midtown Madness também como um jogo de humor e PC Zone o recomendou, chamando de altamente refrescante e agradável.

Com informações do Wikipédia_________________Artigos relacionados:» Entrevista Clinton Keith

Por: Toyzidro - 27 de Outubro de 2009 _______Fonte: http://www.mm2br.com/pt-br/news_144.htm

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